"Florentinos aguardam pedido de desculpas do governo"

O PSD das Flores diz que o Governo Regional “trouxe uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma para a ilha”, na visita estatutária pelo que os florentinos “aguardam por um pedido de desculpas do governo, dado o constante incumprimento das promessas assumidas pelo executivo”, adiantam em comunicado.



Bruno Belo, presidente da comissão política do PSD/A das Flores, lembra, por exemplo, que a segunda fase do Porto das Poças “foi, mais uma vez, adiada”, sendo que o primeiro anúncio daquele investimento estruturante para a ilha das Flores “foi feito em 2000, e reiterado nas sucessivas campanhas eleitorais, assim como sucessivamente adiado”.


“Aliás, ao contrário do que foi assumido inicialmente com os florentinos, foi depois dito que a obra seria feita de forma faseada. E agora, porque o dinheiro que lhe estava destinado foi utilizado em outras coisas, o governo avançou que só no próximo quadro comunitário haverá condições de concretizar o investimento”, esclarece.


O social democrata recorda também o compromisso governamental de iniciar a reabilitação da escola do 1º Ciclo “no início de 2019”, lembrando que aquele estabelecimento de ensino “sofre de problemas estruturais e está com várias salas fechadas há cerca de um ano, criando constrangimentos a alunos e professores. Estamos a falar de um investimento de apenas 80 mil euros, conforme já confirmou o secretário regional da educação, mas nem assim avança”, critica Bruno Belo, considerando que a postura do governo constitui “uma enorme desconsideração pelos alunos e professores em particular, e pelos florentinos em geral”, disse.


No setor da Saúde, “em que as Flores sofrem, e muito, com a falta de respostas do Serviço Regional de Saúde, quer nas deslocações de especialistas à ilha, quer na deslocação de doentes aos hospitais da Região, quando seria normal existir uma melhoria, ela não acontece”, refere.


“Aos poucos, a realidade vai mostrando que Vasco Cordeiro é um produto de uma classe política que vive de e para o diretório dos partidos, com pouco ou nenhum conhecimento das ilhas mais pequenas, das suas gentes, da economia e da realidade empresarial. Um dia pagaremos o preço de tudo isto”, conclui Bruno Belo no comunicado.


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