A final, que opunha os vencedores dos três últimos Europeus - a Espanha venceu em 2001 e 2005 e a Itália em 2003 -, foi disputada em bom ritmo, fechando com "chave de ouro" uma organização portuguesa isenta de falhas. 
A campeã em título Espanha chegou à vantagem por Marcelo, aos nove minutos, com um cabeceamento ao segundo poste a um centro de Álvaro Fernandez, depois de uma série de "ameaças" para cada um dos lados.
O golo do empate rondou por várias vezes a baliza do guarda-redes Luis Tarodo no termo da primeira parte, mas, no início da segunda, foi a Espanha que conseguiu dilatar a vantagem por Daniel Ibañes, aos 22 minutos.
O guarda-redes Luis Tarodo negou o golo a Fabiano Assad, aos 25 minutos, e foi a Espanha que conseguiu marcar pela terceira vez pelo "capitão" Javier Rodriguez, aos 27 minutos, sentenciando praticamente o jogo.
A arriscar tudo, a Itália reduziu em situação de vantagem numérica com um potente remate do seu guarda-redes Alexander Feller, aos 29 minutos, voltando a emoção a rondar a parte final do encontro.
Com Fernando Grana a jogar a guarda-redes avançado, a Itália instalou-se na intermediária contrária, na busca do golo, mas foi a Espanha que, até ao final do jogo, esteve mais perto de aumentar a diferença.
O golo rondou por várias vezes a baliza da descompensada selecção italiana, onde Fernando Grana se cotou em bom plano, e só por manifesta falta de sorte é que a Espanha não conseguiu aumentar a vantagem.