Autor: Lusa/AO Online
Apenas duas semanas depois de entrar em funções, o primeiro ministro, David Cameron, vai avançar com a possibilidade de mais escolas secundárias, sem perderem o estatuto público, terem uma gestão mais autónoma.
O modelo das “academias” vem do tempo do governo trabalhista e visa melhorar o desempenho das escolas em áreas problemáticas, atraindo “patrocinadores” para contribuir com ideias e financiamento.
Outra possibilidade é a de organizações não lucrativas, formadas, por exemplo, por pais, promoverem a abertura e gestão de escolas, que continuam a ser financiadas pelo Estado, à semelhança do que acontece na Suécia.
Os democratas liberais, que se juntaram aos conservadores no atual governo de coligação, verão também uma promessa eleitoral cumprida com a introdução de financiamento para ajudar os alunos mais carenciados e promover a entrada em escolas melhores.
A eliminação dos bilhetes de identidade, defendida pelo partido Trabalhista mas criticada pelos dois partidos do governo, será outra prioridade, bem como a definição de datas para o início e fim do mandato de cinco anos dos governos, algo que até agora não existia.
Outra reforma política será a possibilidade de os cidadãos forçarem a saída de deputados que tenham cometido ofensas graves, uma consequência dos escândalos das despesas abusivas dos deputados do ano passado.