Açoriano Oriental
“Dominamos mas faltou-nos concluir as jogadas que criamos”

Daniel Ramos lamenta a pouca agressividade ofensiva do Santa Clara em Guimarães. Sobre o golo anulado, dá o benefício de dúvida, mas pede mais respeito

“Dominamos mas faltou-nos concluir as jogadas que criamos”

Autor: Nuno Martins Neves

Faltou ao Santa Clara ser mais agressivo no último terço para traduzir a boa exibição na cidade-berço em pontos. Esta é a análise que Daniel Ramos fez no rescaldo da derrota por 1-0 diante do Vitória, para a jornada 27 da I Liga.

Nas declarações após o apito final do árbitro Rui Costa, o técnico dos açorianos elogiou a prestação dos seus jogadores e considerou que a derrota foi “completamente desajustada”.

“No cômputo geral fizemos um bom jogo. Quer na primeira quer na segunda parte, fomos a equipa que procurou dominar. Dominamos muito tempo, impomos a nossa ideia de jogo que foi um aspeto bem positivo para retirar do jogo. Com isso criamos muitas aproximações perigosas, mas faltou-nos concluir essas jogadas. Porque chegamos com relativa facilidade à baliza do Vitória, quer na primeira, quer na segunda parte. Contra a tendência de jogo, o Vitória chega à vantagem e obrigava-nos a fazer mais e arriscar mais”, afirmou na flash-interview à SportTV.

O encontro ficou marcado pelo golo anulado a Rui Costa, ao minuto 55, devido a um posição de fora de jogo de Carlos Júnior de 6 centímetros.

Instado a pronunciar-se sobre o lance em questão, Daniel Ramos elevou a discussão e deu o benefício de dúvida ao árbitro: “O futebol tem, às vezes, momentos destes e nós, intervenientes importantes, somos os primeiros a denegrir e a deitar para baixo; é mau. Por isso, benefício da dúvida. O que pedimos só é que nos olhem da mesma forma que olham para todas as equipas”.

Já os quatro minutos de descontos mereceram o desagrado por parte do técnico dos encarnados, considerando que deviam ter sido mais.

“É o meu grande lamento: o jogo devia ter mais tempo. Infelizmente não temos espectadores, mas temos muita audiência e esses telespectadores merecem mais respeito e mais tempo de jogo, jogadas mais bonitas, como aquelas que aconteceram da nossa parte. Se tivéssemos mais algum tempo, se calhar tínhamos mais ocasiões para marcar”.

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