Açoriano Oriental
Deputados açorianos admitem demora em recuperar danos provocados por furacão Lorenzo

O presidente do grupo de trabalho criado pelo parlamento açoriano para acompanhar os estragos provocados pelo furacão Lorenzo, o deputado do PSD, Marco Costa, admitiu alguma “demora” na execução das obras de reconstrução.

Deputados açorianos admitem demora em recuperar danos provocados por furacão Lorenzo

Autor: Lusa

“Obviamente que gostaríamos de ter o cenário perfeito de recuperação, na plenitude de todos os danos”, admitiu o parlamentar social-democrata, em declarações aos jornalistas, durante uma visita aos locais danificados pelo furacão na ilha do Faial, reconhecendo que tem “observado algumas dificuldades, tanto na contratação, como na execução de obras”.

O furacão Lorenzo destruiu, em outubro de 2019, vários equipamentos públicos e danificou moradias particulares, mas volvidos quase três anos e meio, ainda há muitas obras por concluir, como é o caso do acesso ao Aquário de Porto Pim e o passadiço de acesso à praia, que os deputados visitaram hoje na cidade da Horta.

“Acho que deve ser levado em conta, na análise que se faz sobre a morosidade dos processos, que não é só recuperar por recuperar”, lembrou Marco Costa, adiantando que o mais importante “não é ter uma construção só rápida”, mas também “uma construção boa, segura e eficaz para o futuro”.

O deputado social-democrata evitou comentar a recente polémica em torno da indefinição sobre o financiamento das obras de reconstrução do furacão Lorenzo, após as declarações do Governo Regional, de que a região aguarda que a República pague mais de 20 milhões de euros de trabalhos já realizados e não financiados pelo Estado.

“O grupo de trabalho não é, obviamente, imune a todas estas informações públicas dos governantes nacionais e regionais, sobre o encadeamento financeiro deste processo de recuperação, mas não é nossa missão, neste momento, debatê-lo”, afirmou Marco Costa.

O deputado do PSD entende que a Assembleia Regional tem de “estar atenta” à questão financeira em torno dos estragos do furacão Lorenzo, lembrando que a região “tem de ter robustez financeira” para suportar “tão elevados investimentos”, que são importantes para as acessibilidades, para a segurança e para o abastecimento de algumas ilhas.


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