Açoriano Oriental
CP alerta para "perturbações significativas" na 6.ª feira em Lisboa devido a greve

A CP alertou para a possibilidade de ocorrerem “perturbações significativas” na circulação dos comboios urbanos de Lisboa na sexta-feira, entre as 15h00 e as 24h00, devido a uma greve parcial, não estando previstos serviços mínimos.

CP alerta para "perturbações significativas" na 6.ª feira em Lisboa devido a greve

Autor: Lusa/AO Online

“A CP – Comboios de Portugal informa que, por motivo de greve parcial convocada por uma organização sindical, para o período compreendido entre as 17h00 e as 21h00 de dia 27 de maio de 2022, podem ocorrer perturbações significativas na circulação dos comboios urbanos de Lisboa, com impacto previsto entre as 15h00 e as 24h00, do mesmo dia”, lê-se numa nota da empresa.

Ainda de acordo com a CP, o Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social não decretou serviços mínimos para esta greve, convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), reivindicando melhorias salariais.

Na nota, a CP “lamenta os incómodos causados aos seus clientes”, recomendando que obtenham informações sobre a circulação através da página da Internet da empresa ou da linha de atendimento (808 109 110, com custo de uma chamada para a rede fixa nacional).

“A CP envidará todos os esforços para prestar o melhor serviço possível aos seus clientes, apesar dos constrangimentos decorrentes desta situação”, é ainda referido no comunicado.

Na quinta-feira, o SFRCI anunciou a realização de duas greves parciais nas zonas urbanas de Porto e Lisboa neste mês.

A greve parcial na zona urbana do Porto decorreu na segunda-feira, entre as 05h00 e as 08h30.

Segundo disse à Lusa fonte da CP, foram suprimidos cerca de 70% dos comboios programados, mas os números foram contestados pelo sindicato.

O SFRCI, que na CP representa a maioria dos trabalhadores do serviço comercial e transporte (revisores, trabalhadores das bilheteiras e as suas chefias diretas), considera que o aumento de 0,9% da tabela salarial não é “um valor aceitável” face a contínua perda de poder de compra, “algo que já acontece desde 2019”.

A 16 de maio, os trabalhadores da CP fizeram uma greve de 24 horas, para reivindicar aumentos salariais de 90 euros para todos os trabalhadores.


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