Costa responde à "paciência revolucionária" de Jerónimo com a sua "paciência reformista"

O primeiro-ministro, António Costa, responde à "paciência revolucionária" que o secretário-geral do PCP disse ter tido consigo e com o PS com a sua própria "paciência reformista", e admite que essa foi uma das "grandes conjugações desta legislatura".



"Isso foi uma das grandes conjugações desta legislatura: a 'paciência revolucionária' do Jerónimo de Sousa com a 'paciência reformista' do António Costa", brinca, quando confrontado com o desabafo do líder comunista, também em entrevista à Lusa.

Questionado se com a coordenadora do BE, Catarina Martins, também se passou o mesmo, ou seja, se foi também preciso paciência, António Costa, responde: "Temos todos. A política é necessariamente um exercício de paciência, porque tem de ser um esforço contínuo de compromisso para encontrar soluções para problemas que são complexos".

O secretário-geral do PS lembra que o grau de compromisso alcançado com os partidos da esquerda parlamentar permitiu a Portugal destacar-se de um universo europeu "marcado pela ingovernabilidade", marcado, por exemplo, por políticas protecionistas ou xenófobas.

"Conseguimos encontrar nível de compromisso político e de coesão interna bastante assinalável mesmo depois do período dramático de intervenção da 'troika'", afirma.


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