Autor: Paulo Faustino
Esta é uma das principais conclusões de um estudo efectuado pela Universidade dos Açores, que constituiu um sinal de alerta para o Serviço Regional de Protecção Civil. O seu responsável, Pedro Carvalho, assegura que “estamos atentos ao que vai acontecendo”, neste caso se vierem a ocorrer deslizamentos para além daquele que já atingiu a única estrada de acesso à vizinha freguesia da Ribeira Quente e que condicionou a circulação na via. Voltando a “chover há uma maior prontidão dos bombeiros, deixando de chover há uma menor prontidão, sendo certo que não sabemos onde as coisas vão acontecer”, ressalvou.
O estudo feito pela UAç não indica o local exacto onde haverá novos aluimentos, mas determina a maior ‘sensibilidade’ dos solos face a um determinado nível de precipitação, tornando-os mais vulneráveis à ocorrência de derrocadas e elevando o grau de previsibilidade em relação a estes fenómenos. Contribuem decisivamente para esta avaliação factores que existem em abundância nas Furnas, como sejam o acumulado de precipitação, a saturação dos terrenos, incluindo dos taludes, e o próprio tipo de solos, mais facilmente desagregáveis.
Leia esta notícia na íntegra no jornal Açoriano Oriental de domingo, dia 19 de Dezembro de 2010