Autor: Lusa/AO Online
“Não é um Plano e Orçamento que me deixe confortável porque não vejo de forma clara e inequívoca a questão da criação de fixações dos profissionais de saúde”, declarou Carlos Furtado.
O deputado do Chega/Açores prosseguiu, reforçando que a existência de “poucos profissionais de saúde” é um “dos grandes males” do arquipélago.
Carlos Furtado falava na Assembleia Legislativa Regional, na cidade da Horta, no primeiro dia de discussão do Plano e Orçamento dos Açores para 2021.
O líder do Chega na região disse ainda ter alguma “mágoa” com a proposta de Plano e Orçamento apresentado pelo Governo Regional de coligação PSD/CDS-PP/PPM.
“O Plano e Orçamento que vai ser discutido esta semana nesta casa deixa-me algumas mágoas. E deixa-me algumas mágoas, senhor presidente, desde logo, permita-me a crítica, com a amizade que lhe tenho, que não gostei do tamanho do seu governo”, afirmou.
E acrescentou: “quando se criticou a bancada rosa [do PS] dos despesismos dos últimos 24 anos, o povo açoriano estava à espera de mais”.
Furtado disse ainda ser “fundamental” criar “condições para mais empregabilidade”, como forma de reduzir o número de beneficiários do rendimento social de inserção (RSI).
O atual Governo Regional dos Açores é maior do que o anterior (liderado pelo PS), com 10 secretarias regionais e uma subsecretaria, além de presidência e da vice-presidência.
Durante
esta semana está a decorrer na Assembleia Regional, no Faial, a
discussão do Plano e Orçamento dos Açores para 2021, que serão votados
na sexta-feira.