Falando na ilha do Faial num plenário sindical organizado pela União de Sindicatos da Horta, João Torrado apelou aos trabalhadores para que não se deixem “desmotivar” pelos argumentos “estafados” e “gastos” que habitualmente são utilizados nestas ocasiões.

Segundo o sindicalista, é previsível que, da parte do patronato surjam argumentos, “alguns já muitos gastos, de que estas medidas já vieram tarde, de que o país não aguenta uma greve geral, de que o país necessita de um orçamento e que a sociedade necessita de dar as mãos para salvar o país”.

Para João Torrado, o objectivo destas manobras é fazer com que os trabalhadores “se encolham” e “hesitem na decisão de aderirem à greve nacional do dia 24 de Novembro”.