Condições meteorológicas adversas, com chuva e nevoeiro, acabaram por condicionar o programa de inauguração, que previa desfiles e animação de rua, mas mesmo assim destacaram-se as cores e a beleza das decorações natalícias.
Carlos César acompanhado por Nestor Tissot, vereadores e representantes das autoridades locais, fez uma breve visita à zona central de Gramado, durante a qual ouviu explicações sobre a forma como a cidade lida com o enorme fluxo turístico nacional e estrangeiro que habitualmente  ocorre no Inverno, entre Julho e Setembro, e na quadra do Natal.
Gramado, a noventa quilómetros de Porto Alegre, a capital gaúcha, localiza-se a 900 metros de altitude, em plena serra, onde chegam a registar-se temperaturas negativas e queda de neve, o que faz dela uma atracção para os brasileiros de outras latitudes, bem como para os vizinhos argentinos e uruguaios.
A  indústria turística, que representa noventa por cento da  economia local, oferece onze mil camas em mais de cem estabelecimentos hoteleiros, recebendo anualmente 2,5 milhões de turistas e ficando, por isso, entre os dez mais procurados destinos turísticos do Brasil.
Pequena em dimensão, Gramado tem apenas cerca de 40 mil habitantes, maioritariamente descendentes de colonos alemães que ali chegaram em 1913, e constitui uma surpresa também pela sua arquitectura, que reflecte essa influência alemã.Mas a cidade não esquece a suas raízes açorianas, já que foram colonos oriundos dos Açores os fundadores de Gramado. Ali, Carlos César teve a oportunidade de se referir à indústria turística dos Açores como um dos actuais pilares da economia das ilhas, uma das quais, a Terceira, mantém uma ligação privilegiada a Gramado, já que Angra do Heroísmo é cidade-irmã da cidade gaúcha.