Autor: Lusa/AO online
"Em termos da acção social directa - disponibilização de verbas para ajudar algumas famílias a fazerem face a despesas com a habitação, saúde e alimentação - já há mais de dois anos que não recebemos nada da Segurança Social", disse.
"Se não fosse a sociedade civil, a situação seria mais dramática", acrescentou Eugénio Fonseca, lembrando que só a Cáritas de Setúbal, a que também preside, recebe todas as semanas cerca de 5/6 novos pedidos de ajuda, dezenas em toda a diocese.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Cáritas disse concordar com os cortes nos salários e nas pensões mais elevadas, mas defendeu que, em simultâneo, se deveriam aumentar os salários e as pensões mais baixas, no que considerou ser uma forma de "diferenciação positiva".
"Cortando nos salários e lançando as pessoas no desemprego, se não houver uma almofada social, só podemos esperar duas coisas: o desânimo e o aumento das tensões sociais", disse, advertindo para o aumento do número de pessoas com depressões e de suicídios, bem como para o agravamento das tensões sociais, com conflitos nas ruas.
Sem aligeirar responsabilidades do anterior governo pela situação a que o País chegou, Eugénio Fonseca considera que o País está a pagar o preço dos erros estratégicos que tem vindo a cometer desde há muitos anos.
"Se não fosse a sociedade civil, a situação seria mais dramática", acrescentou Eugénio Fonseca, lembrando que só a Cáritas de Setúbal, a que também preside, recebe todas as semanas cerca de 5/6 novos pedidos de ajuda, dezenas em toda a diocese.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Cáritas disse concordar com os cortes nos salários e nas pensões mais elevadas, mas defendeu que, em simultâneo, se deveriam aumentar os salários e as pensões mais baixas, no que considerou ser uma forma de "diferenciação positiva".
"Cortando nos salários e lançando as pessoas no desemprego, se não houver uma almofada social, só podemos esperar duas coisas: o desânimo e o aumento das tensões sociais", disse, advertindo para o aumento do número de pessoas com depressões e de suicídios, bem como para o agravamento das tensões sociais, com conflitos nas ruas.
Sem aligeirar responsabilidades do anterior governo pela situação a que o País chegou, Eugénio Fonseca considera que o País está a pagar o preço dos erros estratégicos que tem vindo a cometer desde há muitos anos.