Autor: Lusa
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara Municipal da Calheta, Décio Pereira, afirmou que o orçamento “é muito centrado na ajuda às instituições e às pessoas”, tendo apontado como exemplos a continuação da isenção da derrama para as empresas, a par da aplicação do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) na taxa mínima (a lei permite uma fixação desta taxa entre 0,3% e 0,45%).
Décio Pereira destacou ainda a continuação do apoio financeiro à natalidade, de cerca de mil euros, num quadro de um orçamento que “continua a ser muito solidário”.
O documento prevê apoios financeiros para os bombeiros voluntários, bem como aos grupos desportivos do concelho, entre outras instituições do município.
Ainda de acordo com Décio Pereira, a autarquia aguarda, entretanto, o visto do Tribunal de Contas para um investimento de quatro milhões de euros, valor que será executado em 2023 e no ano seguinte, para melhorar a quantidade e qualidade da água.
Este é considerado “o grande investimento da Câmara Municipal da Calheta de São Jorge, estando a obra já adjudicada”, disse o autarca.
O presidente da Câmara da Calheta adiantou também que o orçamento contempla verbas para manter as fajãs do concelho, bem como para recuperar edifícios escolares abandonados, um dos quais irá dar lugar à Casa do Tempo, na freguesia do Norte Pequeno, a par de um espaço de bem-estar associado à saúde física e mental a instalar na freguesia da Ribeira Seca.
Dizendo aguardar “que exista uma outra atenção do Governo Regional” para com a Câmara da Calheta, o autarca explicou que também foram colocadas “em cima da mesa algumas propostas” na expectativa “que orçamento seja engordado com esta colaboração" do executivo.
O orçamento da Câmara da Calheta para 2023 foi aprovado na Assembleia Municipal com 12 votos favoráveis do grupo de independentes que preside ao município, sete contra do PS e um da CDU.