Açoriano Oriental
Economia
Câmara do Comércio critica Governo Regional
A Câmara do Comércio alega que as empresas açorianas não reúnem condições para fazer face ao complemento de 5% do salário mínimo nacional (300 euros /ano por trabalhador), porque configura uma degradação de competitividade do tecido empresarial local face à concorrência externa.
Câmara do Comércio critica Governo Regional

Autor: Pedro Nunes Lagarto
“Este valor é fixado pelo Governo Regional anualmente e trata-se de um acréscimo salarial unilateral que acarreta custos de produção mais elevados, o que contribuiu para fragilizar um tecido empresarial que já em si é bastante frágil”, refere o presidente da Câmara do Comércio.

No entanto, Mário Fortuna adverte que se for necessário reforçar o rendimento das famílias, que o seja, mas pela via social, o que cabe ao Governo Regional: “Não é com o acréscimo de 5% que se resolve o problema do salário mínimo. Se for necessário reforçar o rendimento familiar a política social é a via mais adequada para o fazer. Ora, não é viável numa economia aberta impor custos adicionais às empresas que tem de interv ir no mercado. Afinal, se não forem competitivas, acabam também por sofrer os trabalhadores, porque os empregos deixam de ser sustentáveis”.
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