Autor: Carolina Moreira
Em comunicado, a CCIPD afirma que, “ao contrário do alegado pelo
Sindicato no seu pré-aviso de greve, não foi a Câmara a causadora do
impasse nas negociações”.
“Para o ano de 2021, o Sindicato não apresentou à Câmara do Comércio qualquer proposta de revisão salarial tendo optado, em vez disso, por agendar uma greve para o final do ano, sem ter reivindicado qualquer aumento para 2021 e quando ainda se espera por uma proposta do mediador” nomeado pela Direção Regional do Emprego e Qualificação Profissional – Direção dos Serviços do Trabalho para resolver o conflito, destaca a entidade.
A CCIPD afirma que “sempre esteve e está disponível para negociar com todos os que lhe apresentam propostas de revisão salarial, tendo chegado a acordo com a quase totalidade dos Sindicatos para o ano de 2021. Não pode é negociar com quem não lhes apresenta uma proposta ou quando está à espera de um mediador que nada apresentou”, frisa.
“O Sindicato em vez de apresentar a sua proposta [para 2021], optou por marcar uma greve, posição que não se compreende, mas que se respeita”, realça ainda a Câmara do Comércio, defendendo, no entanto, “perante um cenário de uma greve injustificada, que os serviços mínimos sejam decretados com celeridade e que os mesmos assegurem serviços essenciais para o bem estar da população e para o funcionamento das atividades económicas”.
Em
comunicado, a CCIPD reitera ainda que “está, como sempre esteve,
disponível para retomar o processo negocial de alteração do CCT
[Contrato Coletivo de Trabalho] para os setores em apreço”.