Autor: Lusa/AO On Line
“A CEP já se declarou sobre esse assunto [casamento homossexual] no passado mês de Fevereiro”, disse à Lusa o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), padre Manuel Morujão, adiantando que esta é uma matéria que “está clara e, em princípio, não há nada para acrescentar”.
Em Fevereiro, a CEP publicou uma nota pastoral onde considera que a legalização dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo é uma “tentativa de desestruturar a sociedade portuguesa”.
“A família, fundada no casamento entre um homem e uma mulher, tem o direito a ver reconhecida a sua identidade única, inconfundível e incomparável, sem misturas nem confusões com outras formas de convivência”, lê-se na nota pastoral.
Na Assembleia Plenária da CEP que começa hoje está prevista a aprovação de duas notas pastorais, uma sobre a eutanásia e o testamento vital, e outra sobre a missão dos leigos na Igreja e no mundo.
A nota pastoral “Cuidar da vida até à morte” esteve em preparação em Outubro na reunião do Conselho Permanente da CEP. Na altura, o porta-voz da CEP esclareceu que o documento pretende “perspectivar a visão cristã da vida e do fim da vida”.
Segundo o responsável, a posição dos bispos sobre esta matéria “passa mais por remediar a dor do que cortar a vida humana”.
A segunda nota pastoral a ser aprovada pelos bispos coincide com o 75.º aniversário da Acção Católica.
“Tratou-se de uma grande acção de capacidade de mobilização aos diversos níveis, desde a acção católica rural, estudantil, universitária ou operária”, recordou o sacerdote.
A Igreja “não deve ficar a olhar para as glórias passadas, mas perceber as dificuldades do presente e os desafios do futuro”, afirmou Manuel Morujão, acrescentando que o documento abordará “qual a missão de um cristão leigo na Igreja e no mundo”.
A apresentação dos decretos-lei que regulam a assistência espiritual e religiosa e o ponto de situação da iniciativa repensar a pastoral da Igreja em Portugal constam também dos assuntos em debate na Assembleia Plenária.
Os bispos vão ainda ficar a conhecer o esboço do programa da visita do Papa Bento XVI a Portugal em Maio do próximo ano.
Confrontado sobre a possibilidade dos bispos abordarem o programa do Governo, o porta-voz da CEP garantiu que “nada está previsto”, justificando que “a função da CEP não são problemas técnicos”: “A CEP está para além disso, na linha dos assuntos éticos”.
Em Fevereiro, a CEP publicou uma nota pastoral onde considera que a legalização dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo é uma “tentativa de desestruturar a sociedade portuguesa”.
“A família, fundada no casamento entre um homem e uma mulher, tem o direito a ver reconhecida a sua identidade única, inconfundível e incomparável, sem misturas nem confusões com outras formas de convivência”, lê-se na nota pastoral.
Na Assembleia Plenária da CEP que começa hoje está prevista a aprovação de duas notas pastorais, uma sobre a eutanásia e o testamento vital, e outra sobre a missão dos leigos na Igreja e no mundo.
A nota pastoral “Cuidar da vida até à morte” esteve em preparação em Outubro na reunião do Conselho Permanente da CEP. Na altura, o porta-voz da CEP esclareceu que o documento pretende “perspectivar a visão cristã da vida e do fim da vida”.
Segundo o responsável, a posição dos bispos sobre esta matéria “passa mais por remediar a dor do que cortar a vida humana”.
A segunda nota pastoral a ser aprovada pelos bispos coincide com o 75.º aniversário da Acção Católica.
“Tratou-se de uma grande acção de capacidade de mobilização aos diversos níveis, desde a acção católica rural, estudantil, universitária ou operária”, recordou o sacerdote.
A Igreja “não deve ficar a olhar para as glórias passadas, mas perceber as dificuldades do presente e os desafios do futuro”, afirmou Manuel Morujão, acrescentando que o documento abordará “qual a missão de um cristão leigo na Igreja e no mundo”.
A apresentação dos decretos-lei que regulam a assistência espiritual e religiosa e o ponto de situação da iniciativa repensar a pastoral da Igreja em Portugal constam também dos assuntos em debate na Assembleia Plenária.
Os bispos vão ainda ficar a conhecer o esboço do programa da visita do Papa Bento XVI a Portugal em Maio do próximo ano.
Confrontado sobre a possibilidade dos bispos abordarem o programa do Governo, o porta-voz da CEP garantiu que “nada está previsto”, justificando que “a função da CEP não são problemas técnicos”: “A CEP está para além disso, na linha dos assuntos éticos”.