Autor: Nuno Martins Neves
O Bispo de Angra sublinhou para a necessidade de uma comunicação social “inteiramente livre” nos tempos de crise que correm, devido à pandemia por Covid-19, em que muitos órgãos de informação lutam para sobreviver. D. João Lavrador falou aos fiéis a partir da Sé de Angra, na ilha Terceira, na primeira missa dominical com a presença de fiéis, depois de dois meses de confinamento.
O prelado diocesano que é também o Presidente da Comissão Episcopal dos Bens Culturais da Igreja e das Comunicações Sociais, focou a sua mensagem na importância dos órgãos de comunicação social desempenharem bem o seu papel, não caindo nas tentações.
“Neste contexto de crise é precisa uma comunicação social livre, que não se cale” afirmou advertindo que, por vezes, “a sobrevivência tem tentações e quando elas existem podem correr-se perigos muito grandes”.
“A comunicação social tem de ser inteiramente livre para cumprir o seu desígnio” sublinhou D. João Lavrador, “dando voz a quem não tem voz, estando atenta a quem está excluído”.
O Bispo
de Angra sublinhou a “exigência desta hora” para que a comunicação seja
feita em nome da justiça e da esperança: “Esta é uma hora de grande
exigência para a comunicação, que tem de se bater pela justiça, deixando
uma palavra de esperança e de responsabilidade, apelando à
responsabilidade de cada um pelo bem comum”, contextualizou.