Autor: Lusa /AO Online
Depois de uma primeira parte sem oportunidades flagrantes, Aursnes desfez o ‘nulo’ no marcador aos 59 minutos, após um corte imperial de Correia a uma primeira tentativa de Arthur Cabral.
O segundo dos ‘encarnados’ surgiu aos 80, após João Mário ter sido chamado a cobrar uma grande penalidade a favor dos visitantes, selando, assim, o regresso às vitórias, após o empate com o Casa Pia na jornada anterior, e a subida provisória ao primeiro lugar, com os mesmos 25 pontos do Sporting, que ainda não jogou. Já o Chaves é 15.º, com sete pontos.
Roger Schmidt manteve o mesmo ‘onze’ do confronto com o Arouca, para a Taça da Liga, voltando ao sistema de três centrais. Já Moreno operou várias mudanças em relação à última jornada, com um único central no setor defensivo, Bruno Rodrigues, além de ter lançado Langa, Kelechi, Cafú Phete e Sanca no ‘onze’ dos transmontanos.
A primeira ocasião de golo surgiu mesmo do lado dos visitados, com um disparo de Sanca à baliza de Trubin, aos dois minutos, que fez levantar os adeptos da casa, mas a bola rasou o poste e bateu na parte de fora das redes.
Pouco depois, Dí Maria foi chamado a bater um canto e acabou por colocar bem a bola, enviando-a ao segundo poste, mas Hugo Souza estava atento e operou um desvio crucial.
O argentino voltou a tentar a sorte aos 12 minutos, com um remate calculado, mas o guardião brasileiro controlou a passagem da bola ao segundo poste.
Ainda que sem conseguir marcar, o Benfica foi dominando a partida, impondo a ‘lei do mais forte’, à procura do erro dos transmontanos e a tentar criar perigo, sobretudo, na cobrança de lances de bola parada.
Aos 32, Leandro Sanca voltou a surpreender com novo disparo à esquerda da área, um cruzamento forte em direção à baliza ‘encarnada’, que obrigou Trubin a defesa e meia para impedir o esférico de entrar.
A resposta veio logo a seguir, primeiro por intermédio de Otamendi (35), que encheu o pé de longe, mas o remate saiu à figura de Hugo Souza, e, pouco depois, com um ‘susto’ assinado por Di María (38) já na área adversária, com a bola a passar por cima da baliza transmontana.
A etapa complementar arrancou com ambas as equipas a quererem desfazer o ‘nulo’ no marcador e com uma alteração no ataque do Benfica: Schmidt trocou Gonçalo Guedes, que se estreou como titular no campeonato, pelo brasileiro Arthur Cabral.
Já o Desportivo de Chaves veio revigorado e Sanca voltou a estar em destaque logo aos 53 minutos ao criar muito perigo com novo disparo, após António Silva ter negado o golo a Héctor Hernández.
Apesar de os visitados terem estado mais pressionantes nos primeiros 10 minutos do jogo, foram os ‘encarnados’ os primeiros a marcar, aos 59: depois de João Neves ter encontrado o caminho para a baliza, a bola acabou em Arthur Cabral que, já em queda, a enviou para a baliza, com Correia a impedir o esférico de entrar. Na recarga, Aursnes inaugurou o marcador com um leve toque de calcanhar.
Os visitados reagiram logo depois, aos 61, com Bruno Langa a fazer tremer a trave da baliza das ‘águias’ com um forte remate à entrada da área.
Aos 77, na sequência de falta de Bruno Langa sobre João Neves, atingindo-o na cara, o árbitro assinalou grande penalidade a favor do Benfica, decisão que desagradou ao treinador do Desportivo de Chaves, que acabou por ser admoestado com vermelho direto após protestos.
Já sem Moreno no banco, aos 80, João Mário foi chamado a cobrar o penálti e não falhou o objetivo. Estava feito o 0-2 no Municipal de Chaves, resultado que permaneceu inalterado até ao final da partida, depois de Musa ter visto um golo anulado por fora de jogo, aos 90, após análise das imagens do videoárbitro (VAR).