Autor: Lusa/AOonline
"A diminuição das pressões inflacionistas nos dois próximos anos permitirá novas reduções das taxas directoras nos próximos meses", indica a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económicos (OCDE) nas suas últimas previsões económicas divulgadas em Paris.
"Estas taxas poderão cair até 2 por cento na próxima Primavera e manter-se a este nível durante um ano", acrescenta a instituição que reagrupa os trinta principais países industrializados.
"Se as condições financeiras se degradarem mais ou se a actividade abrandar mais rapidamente do que previsto, reduções mais marcadas das taxas de juro poderão revelar-se necessárias a curto prazo", prossegue.
Sublinhando que as incertezas económicas são "excepcionalmente elevadas", a OCDE recomenda ainda cortes nos impostos.
"Em tempo normal, a política monetária mais do que a política fiscal seria o instrumento eleito para a estabilização macroeconómica", nota.
"Mas estes não são tempos normais", acrescenta.
Reduções na carga fiscal poderão revelar-se mais eficientes para relançar o crescimento do que outras alternativas como o investimento em infra-estruturas, segundo a OCDE.
A OCDE prevê que a Zona Euro conheça uma recessão no próximo ano, com uma contracção de 0,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no conjunto de 2009, contra os menos 0,5 por cento previstos nos prognósticos anteriores publicados há uma dezena de dias, a 13 de Novembro.
"Estas taxas poderão cair até 2 por cento na próxima Primavera e manter-se a este nível durante um ano", acrescenta a instituição que reagrupa os trinta principais países industrializados.
"Se as condições financeiras se degradarem mais ou se a actividade abrandar mais rapidamente do que previsto, reduções mais marcadas das taxas de juro poderão revelar-se necessárias a curto prazo", prossegue.
Sublinhando que as incertezas económicas são "excepcionalmente elevadas", a OCDE recomenda ainda cortes nos impostos.
"Em tempo normal, a política monetária mais do que a política fiscal seria o instrumento eleito para a estabilização macroeconómica", nota.
"Mas estes não são tempos normais", acrescenta.
Reduções na carga fiscal poderão revelar-se mais eficientes para relançar o crescimento do que outras alternativas como o investimento em infra-estruturas, segundo a OCDE.
A OCDE prevê que a Zona Euro conheça uma recessão no próximo ano, com uma contracção de 0,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no conjunto de 2009, contra os menos 0,5 por cento previstos nos prognósticos anteriores publicados há uma dezena de dias, a 13 de Novembro.