Segundo a associação, a investigação irá centrar-se "nos arquivos governamentais, jornais", mas também recorrendo a entrevistas "a personalidades de destaque, associações, jovens descendentes, empresas e aos que já vivem há mais tempo nas Bermudas".

Para a associação estes testemunhos são "extremamente importantes para contar esta história" de 175 anos de presença portuguesa nas Bermudas.

"O objetivo é a publicação do primeiro livro histórico, em bilingue", sobre a presença portuguesa nas Bermudas, além da adaptação do mesmo para conto infantil, explica a Associação dos Emigrantes Açorianos (AEAzores), numa nota de impresa enviada às redações.

Entre os meses de janeiro e abril de 2023, o colaborador da AEAzores, autor e investigador Eduardo Medeiros, encontra-se nas Bermudas para continuar esta investigação.

Além dos livros, a AEAzores irá estar presente, em 2024, nas Bermudas, com outras iniciativas e eventos, com o objetivo de "realçar o trabalho essencial dos portugueses no desenvolvimento deste território inglês", adianta ainda a associação.

De acordo com a associação, a presença portuguesa naquele território, da qual "a maioria tem as suas raízes na ilha de São Miguel, representa atualmente cerca de 25% da população total das Bermudas", pelo que a AEAzores considera essencial "resgatar esta história, ainda por fazer" e apresentá-la em livro em 2024, aquando das comemorações dos 175 anos.

A AEAzores apela ainda a quem tenha, nas Bermudas, no continente e nos arquipélagos da Madeira ou nos Açores, documentos, fotografias ou histórias e que achem importantes para serem registados no livro, que contactem a associação.

A associação recorda que em 2022, o presidente da AEAzores, Rui Faria, visitou as Bermudas, a convite do Consulado Honorário de Portugal nas Bermudas para preparar as comemorações da presença portuguesa naquele território.