Açoriano Oriental
André Rodrigues defende apoio ao setor vitivinícola

Adaptação do setor vitivinícola às novas realidades de consumo requer transição “sustentada, com o devido apoio aos produtores e às comunidades rurais” defende eurodeputado


André Rodrigues defende apoio ao setor vitivinícola

Autor: Rafael Dutra

O eurodeputado socialista André Franqueira Rodrigues defende o “devido apoio” aos produtores e às comunidades rurais vitivinícolas, tendo em consideração as “novas realidades de consumo” e as recomendações da União Europeia (UE) sobre políticas para o setor do vinho.

De acordo com nota de imprensa, o eurodeputado intervinha na reunião da Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural do Parlamento Europeu, no debate com a Comissão Europeia sobre as “Recomendações Políticas para o futuro do setor vitivinícola” em resultado das conclusões do Grupo de Alto Nível sobre Política Vitivinícola que, em dezembro, emitiu uma série de recomendações destinadas a garantir a sustentabilidade do setor vitivinícola da UE.

Na ocasião, as recomendações, que foram acordadas por todos os países da UE e partilhadas com as principais organizações do setor, centram-se em três principais áreas: “alinhar a produção de vinho com a procura, aumentar a resiliência aos desafios do mercado e climáticos e a adaptação às tendências para aproveitar novas oportunidades de mercado”.

Na sua intervenção, André Franqueira Rodrigues, considerou estas recomendações “globalmente positivas”. Não obstante, referiu que embora considere que o setor precisa de se adaptar às novas realidades de consumo, “é imperativo que essa transição seja feita de forma sustentada, com o devido apoio aos produtores e às comunidades rurais”.

O eurodeputado do PS/Açores realçou propostas como a a maior flexibilidade na gestão dos programas setoriais no âmbito do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PAC), irão permitir “respostas mais rápidas e mais adequadas às necessidades específicas dos Estados-Membros”.

André Franqueira Rodrigues sublinhou ainda “o reforço do apoio aos seguros agrícolas e outras medidas de gestão de risco, essenciais para mitigar os impactos da instabilidade climática e económica e a maior flexibilidade na gestão dos direitos de plantação e das novas autorizações de plantação, protegendo assim a sustentabilidade do setor”.


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