Autor: Lusa/AO online
Segundo os dados da AI, 25 pessoas foram assassinadas ao tentarem atravessar a fronteira egípcia para entrar em Israel desde meados de 2007.
Dezanove destes assassínios ocorreram entre Janeiro e Agosto deste ano em 16 incidentes separados, dos quais resultaram ainda dezenas de feridos.
No documento, a organização também pede ao governo egípcio para cessar com todos os regressos forçados de eritreus e de pessoas aos países de origem onde possam sofrer violações dos direitos humanos, de acordo com as obrigações assumidas pelo Egipto no âmbito da legislação internacional de direitos humanos e de refugiados.
Segundo o texto, mais de 1.300 civis foram julgados pelo tribunal militar egípcio sob acusação de "tentativa de saída ilegal pela fronteira egípcia oriental".
Até agora, nenhuma das pessoas que requereu teve acesso a representantes do Alto Comissariado da Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) no Egipto apesar de muitas serem consideradas refugiados ou requerentes de asilo necessitados de protecção internacional, refere ainda a AI no texto.
Em Junho último, mais de 1.200 eritreus foram forçados a abandonar o Egipto e a regressar ao país de origem, enfrentando o risco de tortura e de outras violações graves dos direitos humanos, segundo a organização.
A AI indica que estes regressos foram realizados em total contradição com as linhas orientadoras do ACNUR, que insta os governos a não forçarem o regresso de refugiados e requerentes de asilo, incluindo requerentes a quem o asilo tenha sido negado.
Muitos dos que foram obrigados a regressar à Eritreia tinham fugido para evitar o serviço militar por tempo indefinido ou devido às perseguições religiosas contra os cristãos, adianta a organização.
No seguimento do regresso, a maioria dos homens foram detidos pelas autoridades da Eritreia em campos militares de treino em Wia.
A organização pede também o fim dos julgamentos de civis em tribunais militares, que violam os padrões internacionais de justiça e da detenção.
Outra das exigências da AI ao governo egípcio é que este assegure que os migrantes, refugiados e requerentes de asilo não sejam detidos com o único propósito de controlar as migrações, mas que a detenção só seja permitida quando as autoridades possam demonstrar, caso a caso, que é necessária e proporcional e de que é usada com um propósito legítimo e ao abrigo da legislação internacional.
Dezanove destes assassínios ocorreram entre Janeiro e Agosto deste ano em 16 incidentes separados, dos quais resultaram ainda dezenas de feridos.
No documento, a organização também pede ao governo egípcio para cessar com todos os regressos forçados de eritreus e de pessoas aos países de origem onde possam sofrer violações dos direitos humanos, de acordo com as obrigações assumidas pelo Egipto no âmbito da legislação internacional de direitos humanos e de refugiados.
Segundo o texto, mais de 1.300 civis foram julgados pelo tribunal militar egípcio sob acusação de "tentativa de saída ilegal pela fronteira egípcia oriental".
Até agora, nenhuma das pessoas que requereu teve acesso a representantes do Alto Comissariado da Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) no Egipto apesar de muitas serem consideradas refugiados ou requerentes de asilo necessitados de protecção internacional, refere ainda a AI no texto.
Em Junho último, mais de 1.200 eritreus foram forçados a abandonar o Egipto e a regressar ao país de origem, enfrentando o risco de tortura e de outras violações graves dos direitos humanos, segundo a organização.
A AI indica que estes regressos foram realizados em total contradição com as linhas orientadoras do ACNUR, que insta os governos a não forçarem o regresso de refugiados e requerentes de asilo, incluindo requerentes a quem o asilo tenha sido negado.
Muitos dos que foram obrigados a regressar à Eritreia tinham fugido para evitar o serviço militar por tempo indefinido ou devido às perseguições religiosas contra os cristãos, adianta a organização.
No seguimento do regresso, a maioria dos homens foram detidos pelas autoridades da Eritreia em campos militares de treino em Wia.
A organização pede também o fim dos julgamentos de civis em tribunais militares, que violam os padrões internacionais de justiça e da detenção.
Outra das exigências da AI ao governo egípcio é que este assegure que os migrantes, refugiados e requerentes de asilo não sejam detidos com o único propósito de controlar as migrações, mas que a detenção só seja permitida quando as autoridades possam demonstrar, caso a caso, que é necessária e proporcional e de que é usada com um propósito legítimo e ao abrigo da legislação internacional.