Autor: Lusa / AO online
A assembleia-geral, a segunda das últimas duas semanas, foi convocada para debater, de novo, as novas regras de pagamento das propinas (em quatro prestações e não dez, como no ano passado) e do regime dos estudantes a tempo parcial.
Os alunos da universidade açoriana entregaram na quinta-feira ao Conselho Geral da academia e ao reitor João Luís Gaspar um documento em que manifestam preocupações em relação a estas duas matérias, contestando as novas regras, que consideram penalizar os estudantes.
O reitor afirmou na quinta-feira, após a reunião do Conselho Geral, que manterá a nova modalidade de pagamento das propinas, mostrando-se disponível para ir à assembleia-geral de alunos prestar esclarecimentos.
No entanto, por questões de agenda, não esteve presente, declarou hoje aos jornalistas Luís Freitas, presidente da assembleia-geral de alunos, que se reuniu durante a tarde com reitor.
Luís Freitas disse que transmitiu aos alunos presentes na assembleia-geral “uma mensagem” do reitor, mas os estudantes decidiram suspender a reunião e insistir na presença do próprio João Luís Gaspar.
“Aquilo que eu queria mesmo marcar é que a assembleia retoma na segunda-feira e o imperativo que é os alunos estarem cá, o imperativo que vai ser a comunicação social estar cá e depois o imperativo que é o reitor vir cá”, afirmou Luís Freitas, recusando fazer qualquer outro comentário para além deste.
A assembleia-geral de hoje, que mobilizou poucas dezenas de estudantes, decorreu à porta fechada e será retomada na segunda-feira, em Ponta Delgada.
No mesmo dia, um grupo de estudantes entregará, em Angra do Heroísmo, um documento com as preocupações dos alunos ao representante da República para os Açores.