Açoriano Oriental
Açores registam a segunda maior taxa de ocupação em junho

De acordo com dados divulgados esta quinta-feira pela Associação da Hotelaria de Portugal, os Açores registam a segunda maior taxa de ocupação em junho deste ano, 86%.

Açores registam a segunda maior taxa de ocupação em junho

Autor: Lusa/Susete Rodrigues/AO Online

Em comunicado, a AHP - Associação da Hotelaria de Portugal refere que, em termos de país, "em junho de 2019 a taxa de ocupação nacional fixou-se nos 81%, enquanto o ARR (preço médio por quarto ocupado) e o RevPar (preço médio por quarto disponível) registaram" crescimentos face ao mesmo mês do ano anterior.

Em junho, a taxa de ocupação subiu 0,1 pontos percentuais, atingindo os 81%, refere o comunicado, apontando que "o crescimento mais expressivo" situou-se em Aveiro (mais 10,7 pontos percentuais), Costa Azul (mais 7,1 pontos percentuais) e Alentejo (mais 6,0 pontos percentuais).

Lisboa (89%), Açores (86%) e Grande Porto (83%) registaram maior taxa de ocupação no mês em análise.

O preço médio por quarto ocupado subiu 8% para os 109 euros, destacando-se "o crescimento de todos os destinos turísticos, à exceção do Algarve que manteve o mesmo ARR do ano anterior".

O preço médio por quarto disponível foi de 88 euros, mais 8% do que um ano antes, sendo que os destinos turísticos com RevPar mais elevado foram Lisboa (120 euros), Grande Porto (91 euros) e Estoril/Sintra (80 euros).

Registou-se "o crescimento dos destinos Minho (mais 47%), Costa Azul (mais 41%) e Aveiro (mais 38%)", refere a AHP.

Tanto no ARR como no RevPar “há a salientar o crescimento de 17% em ambos os indicadores na categoria cinco estrelas a nível nacional", adianta.

Em junho, “os grandes eventos mostraram ser, mais uma vez, muito importantes, para a hotelaria nacional", refere a presidente executiva da AHP, Cristina Siza Vieira, citada no comunicado.

"A subida do preço homólogo nestes destinos do Tourism Monitor foi sobretudo reflexo da procura gerada por esses eventos. Relativamente à taxa de ocupação, cresceu ligeiramente no mês de junho e mantém-se estável pelo terceiro mês consecutivo. Neste indicador, de salientar o decréscimo significativo registado na Madeira, que já vem de há alguns meses, dos mercados alemão e inglês", acrescenta.

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