Autor: AO Online/ Lusa
"As eleições de 25 de outubro são a primeira oportunidade que os açorianos têm de analisar os resultados em tempos normais, mas também os resultados que foram alcançados em tempos extraordinários. Resultados ligados à defesa dos Açores, resultados ligados à defesa dos açorianos, resultados ligados à defesa da nossa saúde", disse Vasco Cordeiro.
O chefe dos socialistas açorianos, e também presidente do executivo regional desde 2012, e que concorre este ano a um eventual terceiro e último mandato, falava em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, onde recebeu esta tarde os contributos do movimento “Todos Contam – Açores Primeiro” para eventual inclusão no manifesto eleitoral do PS às regionais do próximo mês.
Na ocasião, Vasco Cordeiro definiu o movimento como um "exercício de inconformismo, de arrojo, de ambição para" o futuro coletivo da região e dos açorianos.
"Aquilo que aconteceu ao longo destes meses não foi, nem é, sobre os Açores que temos, é sobre os Açores que queremos ser. O que esteve em causa não foi o percurso que fizemos, são novos horizontes que queremos alcançar", prosseguiu.
O movimento arrancou antes da covid-19 e adaptou-se à pandemia, com trabalho virtual, e, para o presidente do PS/Açores, isso foi uma "verdadeira lição", um sinal de que "a participação cívica e política" pode ficar condicionada, "mas não tem de deixar de acontecer".
Nas anteriores legislativas açorianas, em 2016, o PS venceu com 46,4% dos votos, o que se traduziu em 30 mandatos no parlamento regional, contra 30,89% do segundo partido mais votado, o PSD, com 19 mandatos, e 7,1% do CDS-PP (quatro mandatos).
Nas eleições regionais açorianas existem nove círculos eleitorais, um por cada ilha, mais um círculo regional de compensação que reúne os votos que não foram aproveitados para a eleição de parlamentares nos círculos de ilha.