X Picowines Rali, sexta e última prova do Campeonato dos Açores de Ralis, vai ficar para a história da carreira do piloto Rafael Botelho: o melhor tempo na segunda passagem pela classificativa Matos S. João - Matadouro foi duplamente festejada por Rafael Botelho e o pelo seu navegador, Sancho Eiró, por ter sido a primeira PEC conquistada pelo piloto micaelense e por ter garantido o terceiro lugar à geral.

Para Rafa, a vitória no sétimo e último troço do rali picaroto “é sinal de que o trabalho tem sido na direção certa e degrau a degrau vou chegar aos mais rápidos”.

Um final em glória para 54.º rali que começou e finalizou, mas que poderia ter tido um desfecho bem diferente.

“Tivemos uma semana difícil com um problema elétrico no Skoda durante os testes que só ficou resolvido em cima do primeiro parque fechado do Rali, estivemos mesmo para não participar na prova”, explica o piloto da Rafamotosport no comunicado de imprensa.

A escolha dos pneus condicionou a prestação de Botelho: tendo optado por um composto para seco na parte da manhã de sábado “quando todos os adversários estavam com pneus de chuva”, acabou por perder algum tempo.

Com o troço maior do rali reservado para a parte da tarde, Rafael Botelho estava “convicto” que conseguiria recuperar o terceiro lugar. “Honestamente acho que estivemos muito bem da parte da tarde, sobretudo no último troço do rali em que fomos os melhores”, referiu, mesmo tendo voltado a escolher pneus diferentes dos seus adversários.

A terminar, o piloto enaltece a presença de Sancho Eiró ao seu lado, substituindo o habitual navegador Rui Raimundo, considerando que “foi um privilégio e uma excelente ajuda na minha evolução na condução e na mentalização que passo a passo vou chegar ao topo”.