Autor: Ana Carvalho Melo
A reitora da Universidade dos Açores, Susana Mira Leal, revelou ao Açoriano Oriental que a única proposta apresentada para a construção da residência universitária de Ponta Delgada não cumpria o caderno de encargos, não podendo prosseguir com os trâmites do concurso.
De acordo com a reitora, para os concursos de conceção e construção das residências universitárias em Ponta Delgada, Horta e Angra do Heroísmo, foi apresentada uma proposta para cada polo da academia, por parte de um consórcio de empresas.
No caso da proposta para Ponta Delgada, esta não cumpria os requisitos do caderno de encargos, pelo que não pode avançar. Esta situação leva agora a Universidade dos Açores a avaliar se existem “condições reais de tempo e dinheiro para poder avançar com um eventual segundo concurso”, afirmou Susana Mira Leal.
Já as propostas para as residências universitárias da Horta e Angra do Heroísmo estão atualmente a ser avaliadas e analisadas pelo júri do concurso, que determinará se podem ser aprovadas.
Recorde-se que a construção das três novas residências da Universidade dos Açores é financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), sendo que o prazo para a sua conclusão termina no final de 2026.
Ao Açoriano Oriental, Susana Mira Leal já havia manifestado a sua maior preocupação relativamente ao prazo de execução das obras, uma vez que o concurso esteve aberto até ao final de agosto.
Com a construção das novas residências, o polo de
Ponta Delgada terá mais 120 camas, que serão construídas em terrenos da
Universidade dos Açores, na Mãe de Deus. Na Horta, haverá um acréscimo
de 50 camas, em terreno cedido pelo Governo Regional, enquanto em Angra
do Heroísmo serão acrescentadas 100 camas, em terreno da academia.