Autor: Lusa/AO Online
No relatório de auditoria financeira ao exercício de 2017, divulgado esta segunda-feira, o Tribunal de Contas recomenda à Presidência a adoção de medidas para "assegurar um sistema eficaz de segurança, de vídeo vigilância, de alarmes eletrónicos e de reforço de pessoal que assegure a preservação e salvaguarda dos ativos de natureza cultural que integram o acervo museológico e, bem assim, os que se encontram em todas as dependências dos Palácios de Belém e da Cidadela".
Entre as quatro recomendações feitas contam-se também a atualização do sistema de controlo interno, "de forma a abranger todos os serviços da Presidência da República", e a implementação na secretaria-geral de um sistema "que permita o controlo efetivo do trabalho realizado, incluindo o pagamento de horas de trabalho suplementar".
O tribunal, presidido pelo juiz-conselheiro Vítor Caldeira, sugere ainda "a indicação dos encargos anuais previsivelmente assumidos sempre que ocorra a aprovação de procedimentos com encargos em mais de um ano económico".
Quanto às contas de 2017, sublinha que "foram cumpridas as formalidades legais relativas à receita e à despesa, cujas operações foram verificadas numa base de amostragem".
"O Sistema Integrado de Apoio à Gestão da Administração Pública utilizado operou de forma articulada com outros sistemas informáticos, evidenciando melhorias tendentes a aumentar a sua eficácia e foram elaborados os instrumentos de gestão apropriados", acrescenta.
As operações examinadas em matéria de remunerações do pessoal "não evidenciaram erros de conformidade legal ou regulamentar ou de cálculo" e "constatou-se que a Secretaria-Geral da Presidência da República, no sentido de maior adequação com o estabelecido no Código dos Contratos Públicos, já procedeu à abertura de concursos públicos", é referido no relatório.
O tribunal declara ter constatado "a ausência de normas relativas à extinção de Gabinetes de ex-Presidentes da República" e defende "a necessidade de atualização de inventário" desses gabinetes.
-
Governo paga 200 milhões de dívidas em atraso a fornecedores na saúde
Autorizações da República à Região para ir à banca transformar dívida comercial em dívida financeira permitiram regularizar os pagamentos na saúde, nalguns casos em atraso desde 2012
-
Cultura e Social
Ministra da Cultura defende aposta precoce na culturaA ministra da Cultura defendeu, nos Açores, uma aposta precoce na cultura, sublinhando que “os primeiros anos de vida são os mais decisivos” na formação dessa ligação, e garantiu que esta meta é “uma prioridade do Governo”