Autor: Lusa/AO Online
"É um gesto que o dignifica e penso que é um bom exemplo a ter em conta", afirmou Faria Oliveira, à margem da apresentação do projecto de micro-geração da CGD na sucursal de Penafiel.
"Não quero fazer declarações sobre uma matéria que está no seu início", disse, reforçando de que "todas as pessoas têm direito à presunção de inocência até se provar o contrário".
"Vamos aguardar que o processo se desenvolva", disse o presidente da CGD. Acho que não se deve falar de matérias que não se conhecem até ao seu termo", sublinhou.
O presidente da CGD participa no 3º Conselho Aberto da CGD, que tem como objectivo permitir o contacto directo com administradores, empresários e colaboradores do banco público português.
A Polícia Judiciária (PJ) desencadeou no dia 28 de Outubro passado a operação "Face Oculta" em vários pontos do país, no âmbito de uma investigação relacionada com alegados crimes económicos de um grupo empresarial de Ovar que integra a O2-Tratamento e Limpezas Ambientais, a que está ligado o empresário Manuel José Godinho, que está em prisão preventiva, no quadro deste processo.
No decurso da operação foram efectuadas cerca de 30 buscas, domiciliárias e a postos de trabalho, e 14 pessoas foram constituídas arguidas, incluindo Armando Vara, vice-presidente do Millennium BCP, José Penedos, presidente da Rede Eléctrica Nacional (REN), e o seu filho Paulo Penedos, advogado da empresa SCI-Sociedade Comercial e Industrial de Metalomecânica SA, de Manuel José Godinho.
Um administrador da Indústria de Desmilitarização da Defesa (IDD) também foi constituído arguido no processo “Face Oculta”, segundo o presidente da EMPORDEF, a holding das indústrias de defesa portuguesas.