Autor: Lusa/AO online
“Uma solução de dois Estados supõe um reconhecimento mútuo e a vontade de uma coexistência pacífica. É por isso que a Suécia vai reconhecer o Estado da Palestina”, declarou Lofven no seu discurso de tomada de posse no parlamento.
Devem respeitar-se “as exigências legítimas quer dos palestinianos quer dos israelitas quanto à sua autodeterminação e à sua segurança”, defendeu.
O novo governo sueco formado hoje, que integra os sociais-democratas e os verdes, é mais favorável à causa palestiniana que o anterior, que seguia a linha dos grandes países da Europa Ocidental na questão.
O reconhecimento do Estado palestiniano e o apoio “ativo ao trabalho de reconciliação” estão entre as prioridades do partido social-democrata, que quer igualmente que “os crimes de guerra de Israel sejam analisados e que o bloqueio a Gaza seja levantado”.
O primeiro-ministro sueco não precisou se o reconhecimento por Estocolmo do Estado palestiniano será sujeito ao voto do parlamento, no qual o governo é minoritário.