Autor: Lusa/AO online
A mesma fonte indicou que apenas nas quatro noites do último fim de semana as brigadas de voluntários que aderiam à iniciativa recolherem cerca de 700 cagarros juvenis, perdidos quando tentavam o seu primeiro voo a partir das zonas de nidificação no arquipélago. Numa referência aos resultados já obtidos, o diretor regional dos Assuntos do Mar sublinhou a necessidade de se “continuar a atuar no sentido de minimizar as situações de atropelamento” que continuam a figurar entre as principais ameaças à espécie, adiantando que este ano já foram registados 67 cagarros mortos ou feridos na região. Frederico Cardigos admitiu a importância do contributo de diversas entidades que, a pedido do Governo, “têm vindo a actuar na prevenção, reduzindo a intensidade luminosa em locais que foram identificados como problemáticos em anos anteriores”. O cagarro é uma espécie migratória rara que tem nas ilhas açorianas uma das suas principais zonas de reprodução.