Autor: Lusa/AOonline
“O que o secretário de Estado Adjunto e da Educação disse não corresponde de forma nenhuma à verdade”, sublinhou Mário Nogueira em conferência de imprensa em Coimbra, frisando que se assim fosse não teriam sido suspensas as greves regionais da próxima semana, nem teria sentido a referida reunião negocial.
Segundo o dirigente, os sindicatos estão a dar espaço para se encontrar uma solução negociada para o conflito, “esperando que o Governo seja capaz de dar também esse espaço”.
“Todos temos de estar com seriedade. Só pode haver consenso quando as partes se respeitam”, frisou, acrescentando que os sindicatos, embora procurem o diálogo, não deixarão de retomar as lutas se for necessário, porque as greves apenas estão suspensas.
Ao justificar a conferência de imprensa desta tarde em Coimbra, Mário Nogueira disse que ela visou “esclarecer o país e apelar ao Ministério da Educação para que todos respeitem o que foi decidido”.
“Apelo ao Ministério da Educação para que tenha o mesmo sentido de responsabilidade. Nós quisemos dar um sinal de que queremos resolver o conflito”, ao suspender a greve e optar pelo diálogo, referiu.
Mário Nogueira reiterou que a plataforma de sindicatos e o secretário de Estado Jorge Pedreira acordaram que cada parte iria apresentar na reunião do dia 15 as suas propostas, e que “as duas propostas estariam em posição de igualdade”.
“De forma alguma seria para apresentar propostas para o modelo de avaliação do Ministério da Educação. É surpreendente que uma hora, ou uma hora e meia, depois dessa reunião o secretário de Estado esteja a afirmar que o Governo não ia abdicar” do seu modelo de avaliação, acentuou.
Mário Nogueira criticou também o Ministério da Educação por ter utilizado endereços electrónicos dos professores que concorreram pela via electrónica para “remeter propaganda, e os pressionar”.
Essa utilização, que considera violadora da confidencialidade de dados pessoais, já suscitou uma queixa ao Provedor de Justiça contra o Ministério da Educação, acrescentou.
Sobre a postura de Jorge Pedreira, a Plataforma de Sindicatos entende que “uma coisa é o que se diz para a comunicação social e outra coisa é o que se passa nas reuniões”, e por isso acreditam que o Ministério da Educação irá honrar esse compromisso de “agenda aberta” na reunião do dia 15.
“Suspendemos a greve, mas o que se suspende pode voltar a pôr-se no lugar”, e se isso acontecer “vai manter-se o clima verdadeiramente insuportável nas escolas”, alertou Mário Nogueira.
Para a Plataforma, o modelo de avaliação dos docentes já está praticamente suspenso, porque 400 escolas já o assumiram e um milhar parou o processo.
O apelo que faz é que todas as escolas assumam expressamente a recusa à avaliação segundo o modelo imposto pelo Governo.
Segundo o dirigente, os sindicatos estão a dar espaço para se encontrar uma solução negociada para o conflito, “esperando que o Governo seja capaz de dar também esse espaço”.
“Todos temos de estar com seriedade. Só pode haver consenso quando as partes se respeitam”, frisou, acrescentando que os sindicatos, embora procurem o diálogo, não deixarão de retomar as lutas se for necessário, porque as greves apenas estão suspensas.
Ao justificar a conferência de imprensa desta tarde em Coimbra, Mário Nogueira disse que ela visou “esclarecer o país e apelar ao Ministério da Educação para que todos respeitem o que foi decidido”.
“Apelo ao Ministério da Educação para que tenha o mesmo sentido de responsabilidade. Nós quisemos dar um sinal de que queremos resolver o conflito”, ao suspender a greve e optar pelo diálogo, referiu.
Mário Nogueira reiterou que a plataforma de sindicatos e o secretário de Estado Jorge Pedreira acordaram que cada parte iria apresentar na reunião do dia 15 as suas propostas, e que “as duas propostas estariam em posição de igualdade”.
“De forma alguma seria para apresentar propostas para o modelo de avaliação do Ministério da Educação. É surpreendente que uma hora, ou uma hora e meia, depois dessa reunião o secretário de Estado esteja a afirmar que o Governo não ia abdicar” do seu modelo de avaliação, acentuou.
Mário Nogueira criticou também o Ministério da Educação por ter utilizado endereços electrónicos dos professores que concorreram pela via electrónica para “remeter propaganda, e os pressionar”.
Essa utilização, que considera violadora da confidencialidade de dados pessoais, já suscitou uma queixa ao Provedor de Justiça contra o Ministério da Educação, acrescentou.
Sobre a postura de Jorge Pedreira, a Plataforma de Sindicatos entende que “uma coisa é o que se diz para a comunicação social e outra coisa é o que se passa nas reuniões”, e por isso acreditam que o Ministério da Educação irá honrar esse compromisso de “agenda aberta” na reunião do dia 15.
“Suspendemos a greve, mas o que se suspende pode voltar a pôr-se no lugar”, e se isso acontecer “vai manter-se o clima verdadeiramente insuportável nas escolas”, alertou Mário Nogueira.
Para a Plataforma, o modelo de avaliação dos docentes já está praticamente suspenso, porque 400 escolas já o assumiram e um milhar parou o processo.
O apelo que faz é que todas as escolas assumam expressamente a recusa à avaliação segundo o modelo imposto pelo Governo.