Açoriano Oriental
Sindicatos da PSP reunidos esta quinta-feira para decidirem ações de luta contra OE
Os sindicatos da PSP vão discutir esta quinta-feira quais as formas de luta que vão adotar para contestar a proposta do Orçamento do Estado para 2014, que consideram ser "altamente lesiva" para os polícias.
Sindicatos da PSP reunidos esta quinta-feira para decidirem ações de luta contra OE

 

As ações de luta vão ser decididas durante uma reunião geral dos sindicatos da PSP que vai decorrer na sede do Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL), em Lisboa.

“Na reunião vamos discutir quais as formas de reivindicação para os polícias demonstrarem ao Governo que estão descontentes”, disse à agência Lusa o presidente do SINAPOL.

Armando Ferreira adiantou que “vão ter que sair ações de luta da reunião, porque só assim faz sentido o encontro”.

O presidente do SINAPOL considerou que as medidas previstas no Orçamento do Estado (OE) para 2014 são “altamente lesivas para a classe policial, facto que carece de uma resposta vigorosa e única por parte do movimento sindical da PSP”.

O encontro realiza-se no seguimento das reuniões gerais de sindicatos de Polícia que têm vindo a ser realizadas ao longo dos últimos meses, mas que foi antecipada devido à proposta do OE para o próximo ano.

Além dos cortes nos vencimentos superiores a 600 euros e da intenção do Governo de congelar a passagem à pré-reforma, os sindicatos dos polícias estão também apreensivos com a redução do orçamento do Ministério da Administração Interna.

Segundo a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2014, o orçamento para a Administração Interna é de 1.949 milhões de euros, verificando-se uma diminuição de 6,8 por cento face a 2013.

A estrutura que congrega os sindicatos mais representativos da GNR, PSP, ASAE, SEF, Guarda Prisional e Polícia Marítima marcou para 21 de novembro uma manifestação nacional de todas os profissionais das forças e serviços de segurança em protesto contra o OE para 2014.

Fontes sindicais afirmaram à Lusa que esta manifestação não invalida que os polícias organizem individualmente ações de luta, como uma manifestação.

 

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