Açoriano Oriental
Sentença de Renato Seabra é hoje conhecida
O português Renato Seabra, declarado culpado pelos jurados de um tribunal de Nova Iorque pelo homicídio em segundo grau do cronista social Carlos Castro, em janeiro de 2011, conhece hoje a sentença que será ditada por um juiz.

Autor: Lusa/AO Online

A decisão dos jurados foi comunicada a 30 de novembro ao Tribunal nova-iorquino após mais de seis horas de deliberações, cabendo ao juiz Daniel Fitzgerald ditar hoje a sentença relativa ao crime cometido no quarto que vítima e agressor partilhavam num hotel de Nova Iorque.

O jovem, detido há mais de um ano no estabelecimento prisional de Rikers Island, enfrenta agora uma pena mínima de prisão 15 anos a perpétua e máxima de 25 anos a perpétua.

Durante o julgamento, a defesa pediu a absolvição, argumentando que os problemas mentais de Seabra, diagnosticados pelos psiquiatras que o observaram depois do crime, o impediram de ter consciência dos seus actos, a chamada "defesa por loucura".

A acusação sustentou que foi a "raiva e vergonha" com o final da relação homossexual com Castro, iniciada assumidamente a troco de favores materiais, a levar ao violento crime de 07 de Janeiro de 2011.

A 30 de novembro, após a porta-voz do júri ter comunicado a decisão, os 12 jurados foram questionados um por um como tinham decidido, respondendo todos "culpado".

O advogado de defesa, David Touger revelou que vai pedir recurso da decisão, mas não precisou quando e com que argumentos.

Seabra esteve impassível e cabisbaixo durante a decisão dos jurados e antes de sair da sala virou-se para a mãe, a qual, por gestos, lhe pediu calma, soprou beijos e uniu as mãos, como que a rezar.

O procurador de Nova Iorque, Cyrus Vance, congratulou-se com a decisão dos jurados considerando que a morte de Carlos Castro foi um "crime brutal e sádico".

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