Açoriano Oriental
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Seguro gostava que a decisão de César "tivesse sido outra"
O líder do PS, António José Seguro, afirmou hoje que gostaria que a decisão de Carlos César, de não se recandidatar a presidente do Governo regional dos Açores, tivesse sido outra.
Seguro gostava que a decisão de César "tivesse sido outra"

Autor: Lusa/AO online

“Gostaria que a decisão tivesse sido outra, mas respeito a decisão que ele tomou e sei, o que, aliás faz parte da sua declaração, que continuará envolvido nas soluções futuras. Estou certo que continuará a dar um grande contributo para que a obra que ele iniciou, e que é reconhecida pela maioria dos açorianos, vá ser prosseguida por um novo protagonista, que não deixará de contar com o seu empenhamento e envolvimento”, comentou. Seguro falava aos jornalistas, durante um jantar de receção a novos militantes, organizado pela Federação Distrital de Aveiro do Partido Socialista, que reuniu no Parque de Feiras e Exposições de Aveiro cerca de 500 pessoas. De acordo com o secretário-geral do PS, “caberá ao Partido Socialista nos Açores a escolha de um outro candidato”, a quem desejará “as melhores felicidades”. Para Seguro, “agora é preciso olhar para o futuro e que todos se envolvam na solução que vier a surgir e que essa solução possa oferecer, de novo, razões para que os açorianos voltem a renovar a confiança, no próximo ano, nas candidaturas e nos projetos do Partido Socialista”. Admitindo que conversou com Carlos César sobre a sua sucessão, António José Seguro disse que “essas palavras serão sempre em privado”.  O presidente do PS/Açores, Carlos César, anunciou hoje que não será candidato a presidente do Governo Regional nas eleições de 2012, alegando que está a honrar os compromissos que assumiu, nos termos da ética dos cargos públicos. “Afirmei, após a minha eleição em 2008, que não seria recandidato”, recordou Carlos César, acrescentando que pretende cumprir até ao fim o atual mandato de presidente do Governo Regional dos Açores. No final deste mandato, Carlos César terá cumprido 16 anos de governo e 16 anos de oposição, considerando, por isso, que estarão “equilibrados” os tempos da sua política institucional.

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