Sanjoaninas 2020 inspiram-se nos desafios das alterações climáticas

As Sanjoaninas 2020 decorrem de 19 a 28 de junho, em Angra do Heroísmo, ilha Terceira, sob o tema “Angra nas Asas de um Sonho”.




De acordo com nota de imprensa, nesta edição, Angra do Heroísmo irá ao encontro do desafio lançado pelas Nações Unidas, dedicando as festas concelhias à problemática das alterações climáticas.


A Câmara Municipal de Angra do Heroísmo acredita que as Sanjoaninas são uma oportunidade para sensibilizar os participantes sobre as questões climáticas e contribuir, positivamente, para a adoção de atitudes e hábitos sustentáveis.


Assim, este ano, as festividades levarão os angrenses e visitantes a um futuro de sonho, onde o Planeta Terra apresentará uma relação harmoniosa entre a atividade humana e os ecossistemas terrestre e aquático, em contraponto com a destruição ambiental a que hoje se assiste, adianta a nota.


É sobre esta aspiração que o grafismo do cartaz pretende aludir. “Envolto em nuvens, o design criado reflete um cenário de sonho onde a cidade coexiste harmoniosamente com a vida voadora, terrestre e marítima. Sobre um pano de fundo azul e verde, o sol dá brilho à fauna e flora locais. Os pardais, os tentilhões e as vinagreiras povoam o céu sobre montes e vales verdejantes. Junto à costa, o casario colorido assume-se como a imagem de marca das Sanjoaninas e um retrato inequívoco da Capital no Coração do Atlântico. Já no fundo do mar, as tintureiras, os meros, as tartarugas, os cachalotes e os corais representam a vivacidade que abunda nas nossas águas”.


No cortejo de abertura o tema será, igualmente, tratado, com uma analogia à mitologia grega, lembrando a lenda de Ícaro que, preso na ilha de Creta, “viu o seu pai construir-lhe umas asas de penas coladas com cera, mas sob o aviso de não voar demasiado perto do sol para que a cola não derrete-se”.


O cortejo de abertura representará uma viagem pelo nosso planeta, em que estarão identificadas a vida no mar, na terra e no ar. “Em cada um dos ecossistemas, será explorada, num primeiro momento, a vertente do belo e da natureza intocada e, num segundo instante, os efeitos nefastos da passagem do Homem. A mensagem que se pretende transmitir é a de que não há um 'Planeta B' e que devemos cuidar desta nossa 'casa global'”.


Esta ideia será transmitida pelos carros alegóricos e uma série de intérpretes das artes performativas, música, circo, dança, entre outros, e que, a par com o Séquito Real, darão vida ao desfile de abertura.



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