Autor: Arthur Melo
O presidente da mesa da assembleia geral (MAG) do Santa Clara rebateu a
acusação formulada por Virgílio Paz Ferreira, antigo presidente adjunto
do clube, de que Ricardo Cabral tinha “obrigado” os restantes elementos
da direção a demitirem dos cargos, na sequência da demissão de Rui
Cordeiro do cargo de presidente.
Em declarações ao jornal Açoriano
Oriental, Ricardo Cabral esclarece que, na reunião da passada
sexta-feira, “recebi oito pedidos de demissão de um total de nove
membros da direção”, adiantando também que à sua mesa foram parar “mais
dois pedidos de demissão de elementos do conselho fiscal”.
O
representante máximo dos sócios encarnados esclarece que “o Dr. Paz
Ferreira, que tomou parte na reunião por telefone, não se demitiu”,
sublinhando que o desfecho que a reunião teve decorre das circunstâncias
que estavam a suceder naquele momento.
“Não havendo quórum para a
direção se manter em funções, foi constituída uma Comissão de Gestão. O
Dr. Paz Ferreira foi convidado a integrar a comissão, mas declinou o
convite”, revelou ainda o presidente da MAG encarnada.
Ricardo Cabral não é candidato
Com
eleições marcadas para o próximo dia 2 de outubro, começam a
perfilar-se nos bastidores as eventuais candidaturas. Ao Açoriano
Oriental, Ricardo Cabral desmentiu um rumor que o apontava como um
potencial candidato a encabeçar uma lista aos órgãos sociais no próximo
ato eleitoral.
“Não estou a preparar nenhuma candidatura, estou sim
à espera, como presidente da MAG, de receber listas às eleições”,
deixou bem claro o dirigente, concluindo que “o Santa Clara é muito
grande e servido por imensas personalidades com capacidade para assumir a
liderança do clube”.