Autor: Lusa/AO online
Ao explicar esta semana a ideia dos crocodilos como guardas prisionais, o chefe da agência indonésia de luta contra os estupefacientes (BNN), Budi Waseso, declarou que os répteis, ao contrário dos humanos, não cedem a tentativas de corrupção de traficantes que pretendam fugir.
Pouco impressionado com as reações desencadeadas pela ideia, Waseso acrescentou que, além dos crocodilos guardas prisionais, gostaria também de ver tigres e piranhas.
"É também possível recorrer a piranhas e, devido a um reduzido número de funcionários prisionais, também podemos usar tigres", declarou Waseso, citado por 'media' locais.
Um porta-voz da BNN, Slamet Pribadi, confirmou hoje esta proposta e respondeu às dúvidas sobre o projeto de Waseso: "É uma proposta séria, não é uma brincadeira. O tráfico de droga é um crime extraordinário, é por isso que a luta [antidroga] também deve ser extraordinária".
A Indonésia tem dezenas de condenados à pena de morte por tráfico de droga.
Apesar das leis que proíbem os estupefacientes na Indonésia serem das mais severas do mundo, a droga circula sem problemas nas prisões. Detidos, guardas e polícias são regularmente detidos por infrações, nomeadamente corrupção.