Açoriano Oriental
Portugal terá 10,3 milhões de habitantes no final de 2016, menos 0,4%
A população de Portugal será de 10,3 milhões no final deste ano, segundo projeções das Nações Unidas hoje divulgadas, que referem uma descida média anual de 0,4% do número de habitantes entre 2010 e 2016.
Portugal terá 10,3 milhões de habitantes no final de 2016, menos 0,4%

Autor: Lusa/AO Online

 

O relatório sobre o "Estado da População Mundial", elaborado pelo Fundo das Nações Unidas para a População, estipula que, em 2016, os habitantes com 65 anos ou mais vão representar um quinto (21%) do total dos habitantes, enquanto as crianças até 14 anos ficam nos 14%.

Somente três países apresentam um peso maior do grupo com 65 anos ou mais, no conjunto da população: Japão, com 27%, Itália, com 23%, e Grécia, com 22%. Finlândia e Alemanha acompanham Portugal nos 21% de mais velhos no total dos residentes.

Portugal está entre os 17 países com crescimento negativo da população, entre o total analisado.

Quanto aos jovens entre 10 e 24 anos, vão representar 16%, e a população ativa, entre 15 e 64 anos, atinge 65% do total dos habitantes em Portugal. A organização também prevê que as raparigas com 10 anos serão 49 mil.

As projeções disponíveis no 'site' do Instituto Nacional de Estatística (INE) para o período 2012 a 2060, com última atualização em outubro de 2014, referem igualmente 10,3 milhões de residentes em Portugal em 2016.

A esperança de vida à nascença, entre 2015 e 2020, é de 84 anos para as mulheres e de 79 anos para os homens.

O relatório refere ainda que a taxa de fertilidade em Portugal é de 1,2 por cada mulher, a mais baixa entre os países analisados, juntamente com República da Moldávia, Bósnia Herznovina.

No documento, as Nações Unidas apelam a um investimento nas meninas de 10 anos, argumentando que se este grupo de mais de 60 milhões tiver um futuro de prosperidade, todo o mundo ganhará, incluindo a economia.

Conclui que atualmente existem 125 milhões de crianças de 10 anos no mundo, das quais 60 milhões são meninas, que estão "sistematicamente em desvantagem" face os rapazes: têm menos probabilidade de acabar a escolaridade e mais probabilidade de serem forçadas a casar e a trabalhar e a serem sujeitas a outras práticas nefastas, como a mutilação genital feminina.

Mais de metade destes 60 milhões de meninas vive nos 48 países com piores indicadores na igualdade de género; nove em cada dez vivem em países em desenvolvimento e uma em cada cinco vive num dos países menos desenvolvidos.

 

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