Autor: Lusa/AO Online
A DGS ressalva que estes dados “contrastam drasticamente com o máximo de surtos ativos registado em fevereiro de 2021, quando chegaram a existir em Portugal continental 921 surtos ativos”.
A maioria dos surtos ativos observava-se na Região de Lisboa e Vale do Tejo, com 218, seguida da região Centro, com 95, e da região Norte, com 84, enquanto o Algarve tinha 33 surtos ativos e o Alentejo 15.
“Regista-se a existência de 45 surtos em lares de idosos. Na mesma data de reporte existiam 847 casos de Covid-19 resultantes destes surtos, parte dos quais já estarão igualmente recuperados”, refere a DGS numa resposta enviada à agência Lusa.
A autoridade de saúde observa que também neste setor a redução do número de surtos tem sido “significativa”: Em fevereiro, Portugal registou o maior número de surtos ativos em lares de idosos: 405, correspondendo a cerca de 12 mil infetados.
“A diminuição drástica neste contexto demonstra a importância que a vacinação tem tido no controlo da pandemia e na proteção da população mais vulnerável”, salienta.
Os dados indicam também a existência de 11 surtos em instituições de saúde, com 88 casos confirmados.
A maioria dos surtos ativos na segunda-feira (241) eram em estabelecimentos de educação e ensino dos setores público e privado (escolas, ensino superior, creches e demais equipamentos sociais).
Um surto ativo é
constituído por dois ou mais casos confirmados com ligação
epidemiológica entre si no tempo e no espaço. Só depois de terem
decorrido 28 dias após a data do diagnóstico do último caso confirmado
(dois períodos de incubação sem novos casos) o surto é dado como
encerrado.