Açoriano Oriental
Portugal bate República Checa e apura-se para os "quartos"
A selecção portuguesa de futebol apurou-se para os quartos-de-final do Euro2008, ao vencer a República Checa por 3-1, em encontro da segunda jornada do grupo A da prova, disputado em Genebra.
Portugal bate República Checa e apura-se para os "quartos"

Autor: Lusa / AO Online
A selecção portuguesa de futebol garantiu hoje um lugar nos quartos-de-final do Euro2008, ao vencer a República Checa por 3-1, quatro dias depois de ter aberto o Grupo A com um triunfo sobre a Turquia (2-0).
Em Genebra, a formação lusa não foi tão brilhante e teve mais dificuldades do que no primeiro jogo, mas justificou plenamente o triunfo.
Portugal voltou a vencer, desta vez com tentos de Deco (08 minutos), Cristiano Ronaldo (63) e do suplente Ricardo Quaresma (91), contra um de Liobor Sionko (17), o jogador mais perigoso dos checos.
Em mais uma actuação que valeu pelo colectivo, Deco (quatro golos em 55 jogos), que estava em “branco” desde o jogo com o Irão, do Mundial de 2006 (2-0 a 17 de Junho), esteve magnífico, ao marcar o primeiro, fabricar o segundo e estar na origem do terceiro.
Por seu lado, Cristiano Ronaldo (eleito o melhor em campo pela UEFA) fez uma excelente segunda parte, com um golo (o 43º da época, ao 60º jogo) e uma assistência, enquanto Pepe foi um “monstro” na defesa, batendo-se bravamente com os “gigantes” contrários.
A selecção lusa entrou com o “4-3-3” apresentado frente à Turquia: Bosingwa, Pepe, Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira, à frente de Ricardo, um meio-campo com Petit, João Moutinho e Deco e dois extremos (Cristiano Ronaldo e Simão) no apoio a Nuno Gomes.
Por seu lado, os checos, sem o “gigante” Koller, começaram em “4-5-1”, com Petr Cech na baliza, uma defesa com Grygera, Ujfalusi, Rosehnal e Jankulovski, um meio-campo com Galasek, Polak e Matejovsky, no meio, e Sionko e Plasil, nas laterais, e Baros na frente.
Os checos efectuaram o primeiro remate, por Sionko, aos quatro minutos, mas Portugal marcou aos oito: Deco iniciou e finalizou a jogada, que passou também por um passe de Nuno Gomes a isolar Ronaldo, detido por uma defesa incompleta de Cech, aproveitada pelo “mágico”.
Na primeira jogada de perigo, e sem justificar, a equipa lusa estava na frente, mas a vantagem não durou muito, já que, aos 17 minutos, e depois de várias ameaças, os checos empataram, num cabeceamento de Sionko, após canto na direita de Plasil.
A formação lusa tinha dificuldades para jogar, perante uma equipa que fechava bem os espaços, e começou a tentar com remates de fora da área, por Petit (20 minutos), Deco (24) e Ronaldo (25), mas foi Sionko que quase “bisou” (29), após falha de Ricardo.
Na parte final da primeira parte, e apesar de o equilíbrio dominar, a primazia pertenceu a Portugal, que criou perigo em dois “tiros” de Cristiano Ronaldo, ambos detidos por Cech.
O primeiro momento da segunda parte pertenceu aos checos, numa arrancada de Sionko pela direita, que Baros quase emendou, mas a selecção lusa entrou melhor, mais “mandona” e começou a criar sucessivas ocasiões de perigo junto à baliza de Cech.
Nuno Gomes e Simão, ambos por duas vezes, estiveram perto de recolocar Portugal na frente, mas, após novo momento de aflição, num canto desviado por Ujfalusi, Portugal marcou mesmo, aos 63 minutos: João Moutinho desmarcou Deco, na direita, o “mágico” temporizou, olhou e serviu Ronaldo, que bateu Cech com um remate de primeira.
Em desvantagem, Bruckner lançou Vlcek e Koller, passando a actuar com dois pontas-de-lança, enquanto Scolari trocou João Moutinho por Fernando Meira, para ganhar centímetros, refrescando depois com as trocas de Nuno Gomes e Simão por Hugo Almeida e Quaresma.
Na parte final, Portugal sofreu com o jogo aéreo dos checos, que poderiam ter empatado em duas ou três situações, mas, aos 91 minutos, Deco, mais uma vez “genial”, isolou Ronaldo, que foi grande e, em vez de “bisar”, ofereceu o golo a Quaresma... ponto final.
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