Açoriano Oriental
Política
Políticos têm "dever" de melhorar percepção dos cidadãos face ao Parlamento
O deputado do PSD Mendes Bota, presidente da Comissão para a Ética, Cidadania e Comunicação, defendeu hoje que os políticos têm o "dever" de melhorar a perceção dos cidadãos face às suas atividades e ao funcionamento do Parlamento.
Políticos têm "dever" de melhorar percepção dos cidadãos face ao Parlamento

Autor: Lusa/AO online

"A Assembleia da República (AR) pretende aproximar-se dos cidadãos, mas para isso tem que perceber porque razão os portugueses colocam os deputados e o Parlamento num dos degraus mais baixos da consideração social", disse o social-democrata à agência Lusa. "É nosso dever compreender a imagem que os portugueses fazem de nós e do nosso trabalho, e tomar as iniciativas corretivas necessárias a melhorar a perceção dos cidadãos face à AR", considerou ainda. A comissão a que preside, a "grande novidade no elenco das comissões parlamentares permanentes", diz, integra no "núcleo central das suas preocupações" o tema da cidadania, área "vasta, atual e importante", considera, lembrando ainda que as pastas da comunicação social e da sociedade da informação são também áreas de atuação da Comissão para a Ética, Cidadania e Comunicação. "Sou avesso ao conflito de interesses, e quem tem a honra de servir o seu país neste órgão de soberania, deve estar disponível para pagar um preço pessoal por isso", considera o deputado algarvio. "Este debate sobre a imagem da AR junto dos portugueses deve ser realizado de forma aberta, transparente, sem complexos nem tabus. Devemos identificar as razões dessa avaliação negativa, confirmar ou não a sua veracidade e tomar medidas concretas para melhorar a imagem de uma instituição que deve ser um referencial de ética e de transparência", disse à Lusa. Mendes Bota, que nas últimas eleições foi cabeça de lista do PSD pelo círculo eleitoral de Faro, diz que a comissão parlamentar a que preside "terá no cerne das suas preocupações a promoção da participação cívica dos cidadãos na vida política", bem como o "estimular do uso de direito de voto, do referendo, da petição, da iniciativa legislativa" dos cidadãos. "A promoção e defesa dos direitos de cidadania, do consumidor, a educação cívica, a promoção do mecenato, do voluntariado, do associativismo, da responsabilidade social e da inovação social, entre outras, serão tarefas que preencherão a atividade de uma comissão que viu muito alargadas as suas competências", concretizou.

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