Autor: Lusa/AO Online
Em entrevista ao canal LCI, o ministro afirmou ainda que este "não é um período de férias" e disse já ter pedido às autoridades dos locais mais turísticos em França para reforçarem os controlos nesta segunda fase da quarentena, prolongada até 15 de abril.
O reforço vai também ser feito nas gares ferroviárias, onde apenas circulam cerca de 6% dos comboios previstos normalmente, assim como nos aeroportos. O aeroporto de Orly fechou na noite de terça-feira, algo inédito.
Para circularem na via pública, os franceses precisam de se fazer acompanhar de uma declaração, disponível no site do ministério do Interior, que eles próprios preenchem e onde justificam a saída, declarando por sua honra que não estão a violar as regras em vigor, e que terão de mostrar se abordados pelas autoridades.
Os motivos para saídas autorizadas são o trabalho, compras de bens essenciais, assistência à família, saídas curtas para exercício físico num raio de um quilómetro da residência, idas ao médico em caso de urgência e intimação das autoridades.
As justificações são verificadas em permanência pela polícia e polícia militar, destacadas para manter em vigor as regras de quarentena impostas pelo Governo. Dentro e fora das cidades, a polícia montou pontos de controlo mandado parar pessoas e viaturas aleatoriamente.
As multas aplicadas começam por 135 euros numa primeira infração e sobem para 200 euros numa segunda infração. Quatro infrações no espaço de um mês levam a uma pena de prisão de seis meses e a multa pode ser agravada até 3.750 euros.