O primeiro balanço provisório da explosão, que danificou um autocarro que transportava soldados libaneses, dava conta de nove vítimas mortais e 31 feridos.

    Tripoli é palco há mais de dois meses de duros confrontos entre os habitantes dos bairros Bab Tebane, de maioria sunita, e Jebel Mohsen, de maioria alauita (próxima do grupo xiita Hezbollah).

    Este atentado ocorre no mesmo dia em que o presidente do Líbano, Michel Suleiman, tem marcada uma deslocação à vizinha Síria para um encontro com seu homólogo Bashar al-Assad, a primeira de um chefe de Estado libanês ao país vizinho desde 2005.

    O ataque acontece ainda um dia depois do voto de confiança do Parlamento libanês ao Governo de união nacional dirigido por Fuad Siniora.

    O Governo de Siniora foi formado no passado dia 11 de Julho, depois de uma longa crise política entre a maioria no poder, apoiada pelo Ocidente e pela maior parte dos países árabes, e a oposição, que tem como aliados a Síria e o Irão.

    Em Maio passado, a crise política desencadeou violentos combates, que provocaram 65 mortos, e o país esteve perto de uma nova guerra civil.