Numa mensagem no Vaticano, Bento XVI disse que se sente "próximo do povo das Filipinas", que está a ser afetado pelo ciclone. "Rezo pelas vítimas, pelas famílias delas e pelos desalojados", disse o chefe máximo da igreja Católica. O tufão atingiu o sul das Filipinas na quarta-feira, afetando 5,4 milhões de pessoas, entre as quais constam 546 mortos e mais de 500 desaparecidos. Os serviços de meteorologia do país anunciaram que o ciclone deverá atingir de novo as Filipinas, no domingo de manhã, desta vez o norte da ilha de Luzon, que é a principal ilha do país e onde se situa a capital Manila. O Presidente das Filipinas, Benigno Aquino, declarou hoje o estado de calamidade nacional para agilizar a utilização dos fundos oficiais para financiar empréstimos para a recuperação das zonas mais afetadas e alimentos a preços controlados. As autoridades indicaram ainda que 17.719 casas estão destruídas e outras 12.253 parcialmente danificadas, estimando-se os prejuízos na agricultura e infraestruturas em cerca de 100 milhões de dólares (77,35 milhões de euros).