Açoriano Oriental
Paços aproxima-se da permanência após ‘cambalhota’ no marcador em Setúbal

O Paços de Ferreira venceu hoje o Vitória de Setúbal, por 3-2, no Estádio do Bonfim, num jogo da 30.ª jornada da I Liga de futebol em que chegou ao intervalo a perder por 2-0.


Autor: AO Online/ Lusa

Os pacenses, que marcaram através de Douglas Tanque, Maracás e Denilson, somam agora 34 pontos, fasquia lhes permite afastarem-se da zona de perigo. Em sentido inverso, os sadinos, que estrearam Meyong como treinador, após a saída de Julio Velázquez, somaram a 12.ª partida seguida sem vencer e mantêm-se na cauda da tabela, em 16.º lugar, com 30 pontos.

Apesar de ter ido para o intervalo a vencer por 2-0, com golos de Mathiola e Pirri, o Vitória de Setúbal, que teve quatro ‘baixas’ por castigo (Zequinha, Sílvio, Leandrinho e Guedes), não teve capacidade para impedir a ‘cambalhota’ no marcador por parte de um Paços de Ferreira que foi superior.

O Paços de Ferreira dispôs da primeira grande oportunidade do jogo para inaugurar o marcador – aos 19 minutos Marcelo cabeceou à trave, após assistência de João Amaral –, mas o Vitória, ao contrário do que tem acontecido, mostrou-se eficaz e colocou-se em vantagem no primeiro remate que fez à baliza.

O médio brasileiro Mathiola, uma nas novidades no ‘onze’ dos setubalenses, foi o marcador de serviço, ao cabecear, aos 27 minutos, para o 1-0, após assistência na direita de Berto, que tinha dado sequência a uma boa jogada coletiva de insistência do conjunto sadino.

Surpreendidos pelo golo contra a ‘corrente’ de jogo, os pacenses aumentaram a pressão junto da baliza de Makaridze na busca do empate. Aos 31, João Amaral desviou a bola, levando-a a passar perto do poste direito e, volvidos três minutos, Castanheira viu o guardião georgiano evitar a igualdade.

No quinto minuto de compensação do primeiro tempo, o Vitória de Setúbal voltou a ser eficaz junto da baliza contrária. O defesa Pirri, que, tal como o compatriota Mathiola, foi novidade no ‘onze’, cabeceou para o 2-0, após canto cobrado na esquerda pelo também brasileiro Éber Bessa.

Depois do intervalo, o Paços de Ferreira não podia ter melhor entrada no jogo. Logo aos 46 minutos, Douglas Tanque, livre de marcação no interior da área, cabeceou para o 2-1, após assistência de Castanheira na esquerda.

Motivados pelo golo, depois de um aviso de João Amaral, que, aos 49 minutos, obrigou Makaridze a excelente defesa, os pacenses chegaram à igualdade, aos 61, por Maracás, que, também de cabeça, fez o 2-2 frente a um Vitória incapaz de suster as incursões adversárias.

Numa segunda parte em que o Paços de Ferreira dominou a seu bel-prazer, frente a um Vitória sem capacidade de reação, o golo da reviravolta chegou, sem surpresa, aos 71 minutos: Denilson, que tinha entrado aos 55, fixou o resultado, após assistência de Douglas Tanque.

Até ao final, à exceção de um livre de Pirri que passou perto da baliza, aos 81 minutos, o Paços de Ferreira conseguiu manter o perigo longe da sua baliza. A melhor ocasião aconteceu mesmo junto à baliza vitoriana, onde Makaridze viu Castanheira, aos 85 minutos, ‘tirar tinta’ do poste da sua baliza, num remate cruzado.



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