Autor: Lusa/AO online
“O que foi destacado na maior parte dos ‘media’, foi que nós ouvimos as vossas conversas e lemos os vossos e-mails. Não é verdade (…). O nosso trabalho é defender o país, é uma missão nobre”, disse o general Keith Alexander, numa conferência em Washington sobre segurança informática, a Billington Cybersecurity Summit.
“O futuro deste país depende da capacidade de nos defendermos de ataques informáticos e ataques terroristas e precisamos de instrumentos para o fazer”, defendeu.
O general frisou que houve muito poucos ataques terroristas desde o 11 de setembro de 2001, apesar do aumento das ameaças no mundo, e que “isso não é um acaso”, mas o resultado de “muito trabalho”.
Os programas norte-americanos de vigilância de comunicações, telefónicas e eletrónicas, foram revelados em junho pelo ex-funcionário da NSA Edward Snowden e criticadas por governos como o Brasil e a Alemanha, alvo de escutas da NSA.
Na conferência, Keith Alexander referiu-se a Snowden sem o nomear, afirmando: “Confiámos nele e ele traiu a nossa confiança. Não volta a acontecer. Isso não faz dele um herói”.