Açoriano Oriental
Museu de Angra do Heroísmo recebe doação de coleção de fotografia de Carlos Enes

O Museu de Angra do Heroísmo, realiza sexta-feira, dia 6 de dezembro, pelas 18h00, a cerimónia oficial de doação da coleção de fotografia de Carlos Enes, que passa a integrar o acervo documental da instituição.

Museu de Angra do Heroísmo recebe doação de coleção de fotografia de Carlos Enes

Autor: Susete Rodrigues/AO Online

A cerimónia de doação será complementada com uma comunicação intitulada "A História da Fotografia nos Açores", que será apresentada pelo doador, adianta nota do executivo.


A coleção é composta por mais de duas mil espécies em suporte de papel e mais de 500 postais ilustrados referentes a todas as ilhas dos Açores, na sua grande maioria organizados por temas e datados, o que facilita a consulta pública e a sua utilização para as mais diversas finalidades.


Cobrindo uma boa parte do século XX, esta coleção é imprescindível para a ilustração de acontecimentos históricos de caráter político, social e cultural, sendo a cidade de Angra do Heroísmo a mais documentada, a que se segue a Praia da Vitória e algumas freguesias rurais.


Além de alguns ferrótipos, a fotografia mais antiga em suporte de papel reporta a cerca de 1860, a que se juntam muitas outras do século XIX com inegável interesse histórico, com realce para a Terceira e São Miguel.


Algumas delas já foram utilizadas por Carlos Enes nos quatro volumes do Álbum Terceirense, mas muitas são inéditas e constituem um contributo importante para a compreensão e leitura renovada da história regional.


A este nível, destaca-se um conjunto de 60 fotografias da cidade de Ponta Delgada, todas legendadas.


Para além das fotografias e postais, foi também entregue um conjunto de documentos relacionados com o Liceu de Angra do Heroísmo, quando esteve instalado no Convento de São Francisco.


Há vários anos que Carlos Enes se dedica à recolha de fotografias dos Açores, adquirindo algumas e aceitando ofertas de vários particulares, entre as quais se destaca a da família de Joaquim Corte Real, cuja filha, Isabel, soube preservar.


Em conjunto com ela, Carlos Enes ordenou cerca de 20 álbuns que foram depositados há alguns anos na Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro.


Entretanto, foram surgindo sempre muitas outras fotos, que agora ficam à disposição dos investigadores.

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