Açoriano Oriental
Colóquio
"Mudança para os jornais digitais é algo inevitável"
Perante a inevitabilidade da mudança, "temos que pegar naquilo que acreditamos ser verdade e testar para ver se é verdade", diz o professor da Sawer Business School.
"Mudança para os jornais digitais é algo inevitável"

Autor: Pedro Nunes Lagarto
"Sou da geração que se situa na fronteira. Gosto de sentir o papel e saltar de página em página, observar o layout do jornal e perceber do ponto de vista dos editores o que consideram ser importante numa dada comunidade ou no mundo. Mas, quando desejo partilhar uma notícia com colegas ou amigos, quando quero aprofundar uma matéria ou assistir ao "breaking news", opto pela internet. Já o meu filho não lê jornais impressos. Ofereci-lhe uma assinatura e ele respondeu: para que é que eu quero um jornal impresso? Pertence a uma geração que acede à informação da forma mais rápida possível e em qualquer lugar através do telemóvel, computador, iPad. Que lugar então para os jornais impressos num futuro digital?", questiona Mitchell Weisberg, professor na Sawer Business School, Suffolk University, Boston, Estados Unidos.


Mitchell Weisberg, que esta terça-feira irá apresentar uma conferência sobre "O papel dos media impressos num futuro digital", na Universidade dos Açores, no âmbito das comemorações dos 175 anos do "Açoriano Oriental", admite que "para já não há resposta" a essa pergunta, porém, adverte que "perante a inevitabilidade da mudança, o que temos que fazer é pegar naquilo que acreditamos ser verdade e testar para ver se é verdade".

 

Leia esta notícia na íntegra no jornal Açoriano Oriental de terça-feira, 19 de Outubro de 2010.
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