Autor: Lusa/AO Online
Em comunicado, a agência mantêm as notas de Sintra (Ba3), Açores (B1) e Madeira (B3).
A mudança é explicada com “as estreitas ligações institucionais e financeiras com o Governo central”.
No caso de Sintra, é particularizada a situação de as transferências que recebe do poder central implicarem a dependência da sua credibilidade do 'rating' da República.
Da mesma forma, os ratings das regiões autónomas refletem o apoio que as regiões continuam a receber do Governo central, que “garante que as suas obrigações financeiras serão cumpridas com empréstimos do Tesouro se for necessário”. Estes empréstimos, aliás, são quantificados em 41% e 33% da dívida direta madeira e açoriana, respetivamente.
A Moody’s adianta, no seu comunicado, que as notas atribuídas às regiões e a Sintra podem melhorar se o 'rating' da República também evoluir de forma positiva e as pressões financeiras a que estão sujeitas se reduzirem.
Pelo contrário, piorarão se a nota da República for revista em baixa ou se houver qualquer indicação de uma redução do apoio do Governo central.
